O Estado tem servido para pagar:
Ordenados da função pública, subsídios de desemprego, subsídios de férias, pensões por invalidez, pensões de reforma, cuidados de saúde, educação, bens (verdadeiramente) públicos, estradas, transportes, comunicações, cultura. (…)
Por outro lado, tem servido também para pagar:
Ordenados milionários a altos quadros do Estado (Segurança Social incluída), prémios de gestão nas empresas públicas sem resultados comprovados, obras faraónicas negociadas com empresas de amigalhaços (amigalhaços que também têm bancos para salvar), autênticas vidas de marajás a deputados e membros do governo, frotas automóveis, viagens, decorações, recepções, banquetes, fundações, rotundas e fontes luminosas (…)
O PEC IV não “foi suficientemente longe”. É que não conseguiu acabar definitivamente com as primeiras.
na mouche