É comum ouvirmos os nossos (nossos da AAC, entenda-se) dirigente associativos falarem em “proximidade” com a Academia. Que é importante levar a AAC a todas as faculdades para que os estudantes conheçam os seus grupos e actividades.
Esta “política de proximidade” é de uma hipocrisia tremenda. Todos os anos surge um novo grupo de faculdade que a DG se encarrega de inserir nos “festejos”. A razão? Mais 20/ 30 votos. A consequência? Descrédito e abandono das secções e organismos da AAC, já que 50% das actividades extra-curriculares de que os estudantes dispõem são, hoje, proporcionadas fora da AAC e impulsionadas pela própria DG e Comissões organizadoras da Festa das Latas e Queima das Fitas.
Nada de novo. Achei apenas por bem alongar este parágrafo do estudante João Ribeiro (jornalista d’ “A Cabra”) que felicito pela argúcia: “(…) o desconhecimento das actividades do nº1 da Padre António Vieira aumenta de ano para ano…”
Nem mais. Aliás o que não faltam são pessoas que a única coisa que conhecem no edifício da AAC é… o bar. Em relação a isso, basta ouvir o argumento de muito dirigente associativo de que é bom ter um bar mais “comercial” para que as pessoas venham ao edifício, para se perceber a “seriedade” desse tipo de discurso.