Dar conta de algum mau estar que provoca o facto de a Universidade de Coimbra ser a única universidade portuguesa referenciada no ranking do “Times Higher Education“, o que tem gerado bastante perplexidade. Não se preocupe, Constancinha. O tio paga aquele MBA da Católica na mesma!
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Mas essa discussão é irrelevante, pá.
Desculpa lá, mas se mostra “ressabiamento” ficar perplexo pela nomeação (e pela sua repetição), a pessoa vangloriar-se excessivamente também o mostra.
Os rankings valem o q valem. Neste caso, trata-se de o ranking mais generalista que existe. Logo, uma Universidade grande, uma boa Universidade grande, como a UC tem uma vantagem.
É quase como aquela malta do Dona que se vangloria pelo facto de a escola deles ficar à frente do José Falcão. Não é de espantar, tendo em conta que – pelo menos há uns anos – lhe faltavam o agrupamento de artes (onde há as medias mais baixas), o ensino técnico e, ainda, as pessoas que vêm de fora fazer exames à escola.
É obvio q esta boa classificação é uma boa notícia, mas daí a fazer dela todos os anos uma notícia excelente, quase como vingança em relação às outras Universidades que se destacam noutros rankings (igualmente falíveis)…
Não é uma vingança contra as outras universidades. É uma vingança contra textos como um de Pacheco Pereira (que me lembro assim de repente) em que Coimbra era vendida como “o interior profundo”. Um buraco escuro de provincianismo em que os Pacheco-Pereiras gostam de desancar (algumas vezes com razão, certamente). É uma vingança contra as modas e contra a forma desonesta com que determinados “produtos” (é o que são as licenciaturas em muitas universidades) são vendidos. Sim, ver Coimbra em destaque dá-me uma satisfação quase infantil: posso até admitir. Por outro lado, ver que mais nenhuma universidade portuguesa se classificou revela bem o estado do ensino superior português. Isso talvez já não seja para rir.
Ranking são rankings, é certo. Mas este não é feito em Portugal e é bem abrangente: curiosamente, as áreas onde a UC seria supostamente mais inovadora – ciências e tecnologia – classificam-se abaixo das ciências humanas…
Ora bem… Por onde é que hei-de começar? Será este ranking assim tão valioso quando o ensino em Coimbra se tem vindo a deteriorar de ano para ano? É que pelo menos na minha area, a universidade de Coimbra piora de ano para ano, registando, por exemplo, indices de empregabilidade cada vez mais baixos. Confesso que não compreendo tanta satisfação por um ranking (que nada mostra!), sabendo que com o passar dos anos tudo vai piorando na UC. Digo isto com algma pena, afinal Coimbra já foi referencia do ensino superior em Portugal.
Abraços,
Diogo.
Eu subscreveria os comentarios que fazem ao antonio se se tratasse apenas deste ranking. Mas é em todos os que me puseram à frente até hoje, nacionais e internacionais e, nem sempre num quadro geral, mas em areas especificas. Fico contente, como é obvio, se engenharia civil é o curso da area com mais empregabilidade a nivel nacional; se de mecanica a economia me dizem que a nivel de matematicas acompanha-mos de perto as universidades de fora; se a feuc aparece super bem posicionada no diario economico (aqui até eu me espantei); se o meu curso oferece a melhor formação a nivel nacional (embora haja um empate tecnico com o equivalente do ISCTE); se um estudante de direito sabe que nunca deixara aquela faculdade mal preparado; medecina idem, etc, etc.
A UC, tem de facto perdido destaque. De um ano para o outro passa a 3o lugar no espaço lusofono (PUC Rio e Sao Paulo). Mas, desculpa-me Diogo, espaço de referencia ainda o é, e por larga margem, no espaço nacional. Nao é o ranking generalista do Times que o diz, mas antes confirma, o que sucessivas tabelas de posições que conjugam os mais diferentes criterios vêm a dizer de ha anos para cá. Podem ter muito que se lhe diga, mas sao certamente mais fundamentados do que qualquer uma das nossas opinioes individuais. Valem o que valem, mas valem porra!
E que seja uma satisfação infantil, o certo é que, por mais descabimento que tivesse o ranking das escolas secundarias todos os paizinhos queriam la os filhos. Isso passa-se na UC? Talvez não. Mas o meu curso coimbra/bordeaux, a infindavel estrangeirada que enche os mestrados e doutoramentos (nestes nem ha portugueses) na minha area e outros tantos protocolos de investigação nascem do bom nome e a imagem que UC mantem la fora. É essa imagem que atrai qualquer tipo de aposta/investimento na UC, que a sustem no panorama nacional e internacional. Enquanto assim for, espalharei aos 7 ventos – qual provinciano – que a minha universidade é a melhor do país.
desculpem os erros, escrevi a pressa.
Discutindo apenas e só a area que conheço (ou seja, economia/gestão) te garanto que em termos de emprego (quantidade e qualidadee) a FEUC não se pode comparar com as principais universidades de Lisboa e do Porto. E digo-te isto com conhecimento de causa…