Há cantautores que se limitam a escrever umas musiquitas no seu quarto à viola, com uma melancolia sem chama, alma ou emoção, que não nos fazem sentir nada, que nos entendiam fortemente.
E depois há aqueles que nos arrepiam, que nos preenchem, que nos envolvem, que mexem connosco de forma especial (possivelmente não recomendáveis, contudo, para quem tenha algumas tendências depressivas e esteja num mau momento da vida). Estes são seguramente quatro deles:
(o seu a seu dono: agradecimento ao meu primo Paulo Pereira, habitual comentador deste blog, pela óptima sugestão que é indiscutivelmente Noiserv, projecto do português David Santos; pena o som aqui não ser famoso)
E para os acompanhar, o maior de todos. O exemplo claro de como a escrita de canções pode ser tão perfeita. Elliott Smith decidiu deixar-nos apenas aos 31 anos, mas foram suficientes para os seus temas e discos (talvez com XO e Either-Or na linha da frente) ficarem para sempre na história da música.
Que bela selecção João…Esta da Diane Cluck faz-me lembrar um dos primeiros programas de estagiária, em que passei esta faixa…Quanto ao Bon Iver, excelente escolha, a par da “skinny love”, essa sim de arrepiar 🙂
Beijinho