… pinkpop’s, composições europeias, musica cigana francesa, Yann Tiersen’s e afins. Ainda há dias me foi proposto uma espécie de “andanças” nas montanhas gregas Mouriki, Siniatsiko e Askio. Não. Não quero saber da novas tendências reggae da Antuérpia, ou daquele grupo fantástico da Arménia do qual nunca ouvi falar. Estou farto de René’s Aubry em bares duvidosos de ruas perigosas onde no entanto proliferam grandes promessas no género música do mundo. Não, não, não… para mim chega. Vou abater o fraco espírito aventureiro cultural que me resta na agenda cultural conimbricense, que aliás parece andar melhor (resultado de inúmeras petições ou estratégia pré-autárquicas?). É verdade, começo já hoje com uma sessão de Jazz ao Centro:
Parece que a aposta do programa deste ano é PETER BRÖTZMANN QUARTET. Não conheço e é hoje. Perfeito.
Desta feita, acabo os exames que me faltam e passo umas merecidas férias a trabalhar na minha morte cerebral, exclusivamente alimentado pela MTV e um bom leque de series da Fox. Vou-me aconchegar de tal modo no sofá, cadeiras de café, ou na toalha de praia que vou precisar de fisioterapia para voltar a andar.
Férias. Mal posso esperar.
Até é para admirar, um traste como tu devia era gostar ai pelos guetos dos arredores a ouvir os Mauldas e os Abidals em versão MC vomitar hiphop e ao mesmo tempo limpar as carteiras da plateia ao bom estilo quatre vingt quinze.
Mas deixa estar que quando chegares, a tua mãe tem à tua espera um caldo verde fumegante e se for preciso levo-te a uma boa taberna para comeres iscas e beberes vinhaça do garrafão. E sim, se fores ao Jazz ao Centro, também não perdes nada.
Mas julgas que ja não andei por ai a enfardar “como manda a lei”? Sou a favor de uma candidatura do roteiro das tascas de Coimbra a patrimonio da UNESCO. É único. Pelas francias ou pagas os olhos da cara por uma nouvelle cuisine e um “bordeaux” ou tens de te contentar com um kebab num estabelecimento onde as pombas fazem ninho. Isto, claro, depois de teres ganho 1s trocos a sacar carteiras num evento de Rap em marseille ou no 93.
Quanto a mim, uma boa alheira de mirandela acompanhado de um vinho da bairrada é o que me conforta. Só ai é que encontro disposição para aturar, por exemplo, a crise ou o zé maria.
Relativamente ao JACC, suponho que a tua irmã não saiu a ultima semana de casa sem levar um unico comentario maldoso. ah ah!
Cabeza, você está metido numa alheira! 😎