Bruno Aleixo

Fala-se muito hoje do novo suposto novo “fenómeno” do humor nacional, Bruno Aleixo. Vi dois episódios e confesso que não achei graça nenhuma. No entanto, acabei por ouvir, inadvertidamente, um anterior programa dele, “Rosa Mota”, que passava na Antena 3. Há três episódios. Destes três, há dois com pouca piada… No entanto, há um que, tenho que admitir, está muito bem caçado!

Aconselho a quem gosta – porque me parece dos melhores – e a quem não gosta, no caso de ter alguma vontade de se juntar à “onda”!

Ver aqui.

P.S. continuo sem conseguir postar vídeos do “Sapo Video”. Alguém sabe como se faz?

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21 respostas a Bruno Aleixo

  1. Diogo diz:

    Este sócio não tem piada absolutamente nenhuma!

  2. RJ diz:

    O non-sense é do melhor, a voz é fantabulástica. E creio que as bocas dele são muito inspiradas nas conversas de tasca de Coimbra, assim como parte do sotaque.

    (Pelo menos no Blogger o código “embed” do sapo nunca me deu problemas, não sei se no wordpress é necessário acrescentar algum código…)

  3. “C’a burro”

    Não sou a pessoa mais imparcial para falar do Aleixo, porque dou-me muito bem com João Moreira a.k.a. Bruno Aleixo e, como tal, conheço o humor do tipo in loquo (que é grande, diga-se por sinal), o que pode subverter um pouco a minha opinião sobre isto.

    Em todo o caso, considero mesmo que o programa dele é bastante bem conseguido. Na maior parte das cenas não me rio à gargalhada, mas também dificilmente encontro coisas que me façam rir dessa maneira. O critério que me faz gostar do programa é ser um tipo de humor bastante original e o facto de, por vezes, me lembrar de certas frases e dar por mim a comentá-las instintivamente no quotidiano em tom de piada.

  4. Sou acérrima defensora do humor do GANA (Guionistas e Argumentistas Não Alinhados) produtores do Programa do Aleixo. Acho inevitável começar por comentar o facto do mesmo ser completamente produzido por três pessoas apenas; João Moreira (voz e guião), Pedro Santo (voz e guião) e João Pombeiro (edição e guião). As animações são fantásticas, as personagens muito bem trabalhadas, o guião sensacional. O humor não é convencional,ainda não tinha sido explorado este registo em televisão (e ainda bem) mas acredito que se não conhecesse o João Moreira teria algumas dificuldades a digerir o programa de início. Mas acho que o ditado se aplica piamente e “Primeiro estranha-se depois entranha-se!”.

  5. José Maria Pimentel diz:

    “(Pelo menos no Blogger o código “embed” do sapo nunca me deu problemas, não sei se no wordpress é necessário acrescentar algum código…)”

    Pois, acho que é!

    Coccinellidae e Torgal, uma curiosidade ingénua:

    – O João Moreira fala mesmo assim normalmente?

  6. José Maria Pimentel diz:

    Não fala bem da mesma maneira…não fala com os Bs como o boneco, por exemplo.

  7. Vi um episódio que deu na Sic Radical nas férias de Natal só para ficar a saber o que era este fenónemo que surgiu na minha ausência, mas também não achei grande piada…

  8. António P. Neto diz:

    Abstive-me durante algum tempo de manifestar o meu desinteresse por esse programa, já que parecia ser a única pessoa no mundo que não lhe achava grande piada (isto foi há alguns meses). Dá-me a impressão que a partir do momento em que “chegou ao grande público”, trouxe consigo mais espectadores, mas, felizmente, também mais críticos. Assim já não corro o risco de levar com um “lá está este outra vez”.

    Não deixo, no entanto, de achar importante que se dê destaque a este tipo de programas, já que para mim o humor é sem dúvida o melhor medidor da inteligência de um povo (curioso como o humor por vezes rebuscado d’ “Os Contemporâneos” e do “Gato Fedorento” consegue obter tanto sucesso em Portugal). Além disso, e pelo que sei, estas rábulas do Bruno Aleixo procuram retratar um bocado as conversas das tascas de Coimbra. Posso não me rir muito, mas não deixam de estar bastante fiéis à realidade (é o que me parece).

  9. José Maria Pimentel diz:

    É até curioso que tu, acérrimo defensor da tradição coimbrã, não gostes do homem. Só por essa contradição, devo dizer, até fico contente! 😛

    P.S. Ouve aquele que “linkei”. Acho que está muito engraçado. Se não fores lá com aquilo…desiste…

    P.S.2. Uma coisa – sim – que me surpreendeu foi a prestação d’ Os Contemporâneos. Os “sketches” do chato, pelo menos, estão muito bem caçados.

  10. João Gil diz:

    Eu acho que é brilhante…

  11. francisco diz:

    só uma perguntinha: – e desde quando é que “na tradição coimbrã”, a vera e pura, a popular… se fala trocando os v’s pelos b’s?
    Jamais.
    Quando muito há aquele fenómeno que faz com que digam “a iágua” em vez de “a água”. E pouco mais.
    O vernáculo coimbrão tem muito pouco de caricatural, no que toca a atropelos, sotaque, entoação ou qualquer desvio do padrão de linguagem e som.
    É tudo muito parecido com o correcto (não é tanga, não, essa de se dizer que em Coimbra – mesmo na Coimbra popular – se fala bem)

  12. João Torgal diz:

    O sotaque de João Moreira a.k.a. Bruno Aleixo não é o sotaque de Coimbra, é o sotaque da Bairrada.

  13. José Maria Pimentel diz:

    Francisco:

    Só a utilização da palavra “vera”, tão erudita, neste contexto, devia inibir-me de comentar! Mas vou arriscar…

    Em primeiro lugar eu iria mais longe, em Coimbra não há “iaguas” e muito menos, claro, “ajaulas”. Isso são tudo características dos arredores que, claro, acabam por ser introduzidas na linguagem comum.

    O JM, como diz o Torgal, não tem sotaque de Coimbra. Daí, entre outras coisas, dizer “ajaulas”…

  14. francisco diz:

    Certo. É Bairrada (a puxar para Águeda). Talvez sim.

  15. francisco diz:

    isso é “maijuma” prova de que coimbra se converteu na capital da…. beira interior.
    em tempos estas comunidades e linguajares não passavam… a porta férrea.
    não tenho nada contra.

    (a porta, claro)

  16. João Gil diz:

    Concordo… claramente ali no eixo Pampilhosa-Mealhada-Anadia.

  17. António P. Neto diz:

    Zé:

    Às vezes parece que não pensas duas vezes antes de escrever. E até podes dizer o mesmo de mim, mas… “tradição coimbrã”!? Porra, o que é que um programa de humor tem que ver com a “tradição coimbrã”!? E só para que fique claro: eu não sou um “acérrimo defensor da tradição coimbrã”. Isso faz-me parecer o dux “veterasnum” (esta expressão é fabulosa) do Instituto Piaget de Alguidares de Baixo. Sou um acérrimo defensor da cultura coimbrã, nos quais a praxe e as tradições ocupam obviamente um lugar preponderante. Mesmo estando, como hoje, entregues à boçalidade (se bem te lembras, tenho “obra publicada” sobre o assunto).

    Uma nota só para “os puritanos do sotaque”. Posso ceder na “iágua”, que é sem dúvida de arrabalde, mas não cedo “najaulas”, que já é bem “coimbrinha”. Não percebo, aliás, o porquê de tanto horror, mas enfim…

  18. José Maria Pimentel diz:

    O homem, era ironia!! Sinto-me a MFL deste blog (e isto está longe de ser um auto-elogio!)

    – Como deves imaginar, estou longe de ser filólogo, mas pelo que tenho ouvido dizer, “ajaulas” é dos arredores!

  19. Tenho a dizer que os comentários deste post me fizeram rir mais que o programa do Aleixo. Especialmente os três últimos!

  20. tá bem abelha! diz:

    Estou desfeito com tanta cultura! Faz-me, até, duvidar do país em que me encontro. Sinto-me pequenino! Façam o favor de desculpar…

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