“Quando há uma crise latente, que fere em consciência as classes médias, qualquer pretexto serve para gerar a revolta. Maio de 68 foi assim”.
Mário Soares, in “Diário de Notícias”
Achado no Público
“Quando há uma crise latente, que fere em consciência as classes médias, qualquer pretexto serve para gerar a revolta. Maio de 68 foi assim”.
Mário Soares, in “Diário de Notícias”
Achado no Público
Pronto, lá está ele a desculpar-se por ter pisado e queimado a Bandeira Nacional e, passados uns anos, ser eleito Presidente da República por uma década. E o mais engraçado é que ainda fala da consciência ferida (como se fosse um aspecto alheio).
Não, não acho que esteja a desculpar-se de ter pisado a bandeirinha nacional, nem acho que o deva fazer, já que apenas confere representatividade ao português que acha que o nacionalismo não passa (apenas, pelo menos) pela bandeirinha e pelo hino, tão sagrados e intocáveis. Não interessa que a nossa classe política seja um nojo (postos ao lado do Soares fazem dele um santo), que não haja perspectivas de futuro para milhares de licenciados e que seja legítimo roubar o Estado em tudo quanto seja possível (um ciclo vicioso, portanto). Na bandeirinha e no hino ninguém mexe, e acabou.
Acho que aquilo a que o Soares se refere é bem palpável e real, e mais grave do que as mensagens do nosso primeiro ministro nos querem fazer crêr. Infelizmente, parece haver poucos políticos com ideias que não estejam no programa do partido.
É caso para dizer: Tony a “pisar o “Bandeirinha! Eheh!
Não interessa que a nossa classe política seja um nojo (postos ao lado do Soares fazem dele um santo)
Sim, talvez o “santo criador”, onde tudo começou (talvez por isso, alguns o venerem e perante ele se ajoelhem como o “santo criador”)…