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Imparcialidade Jornalística no seu melhor!
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É mesmo sem comentários!
:))
Pior pior foi depois do empate do slb na luz a bola preferir o porto para a manchete. Imaginemos que o slb ganha, ia para a liderança, qual seria a capa? Todos sabemos que o fcp raramente é capa (injustamente) dos jornais, sendo assim, porquê optar agr pelo fcp numa vitória banal cntra uma banal académica? Capa por capa mais valia por o fcp quando jogou a intercontinental mas ai nuno gomes voltou aos treinos e compreende-se que fosse capa! Foi uma opção claramente para encobrir o fiasco da luz, o fiasco de mais um falhanço.É a imprensa desportiva que temos no nosso País.
A mim parece-me claro
Vasco, a capa da Bola não foi sobre o F.C. Porto. A verdade, é que eles agora também têm duas capas diferentes consoante a região do país (à semelhança do Jogo). Portanto, às vezes decidem colocar o Porto na capa, na edição do Norte.
O mais escandaloso nesta capa que aqui coloquei, não é o facto de ser sobre o Sporting, é a capa dizer “Levanta-te e GANHA”. Se tivermos em conta que tanto o Sporting e o Guimarães são equipas do mesmo país, o que leva este jornal a incentivar a vitória de um deles???
P.S. – Essa capa da Bola quando o FCP ganhou a Intercontinental, é a coisa mais ridicula que eu já vi.
Custa-me ser o único que vem para aqui dizer o óbvio. A “indignação” não faz qualquer sentido. A suposta “imparcialidade jornalística” é uma excentricidade para consumo interno apenas possível num país de iliteracia funcional endémica. Os jornais não têm nem devem ser imparciais. Acho que não é preciso explicar porquê mas não me importo de o fazer se for necessário.
Quanto ao ponto em questão é… não sei… ridículo? Deus sabe que não nutro nenhum apreço pelo Sporting mas… no meu Português a capa diz “Sporting sem vencer em casa para a Liga há mais de 2 meses…… Levanta-te e ganha”. No contexto da capa é óbvio que o “Levanta-te e ganha” se refere ao Liedson e, por extensão natural, ao Sporting. Isto não significa necessariamente que o Record deseje uma vitória do Sporting (o que seria perfeitamente legítimo) mas apenas que uma vitória neste jogo é o que se espera de uma equipa que supostamente luta para o título. É uma exigência revestida de crítica mais do que um desejo (que, reafirmo, seria sempre natural). Já não é cedo aqui e ter de explicar estas coisas cansa-me.
Só por curiosidade, os teus títulos correctos para estas capas seriam:
http://www.record.pt/capa.asp?id=781250 –> “É só Rir (ou chorar para quem for adepto do Paços ou da Naval porque nós aqui no Record somos imparciais)”
http://www.record.pt/capa.asp?id=780760 –> “Maldito ombro (ou bendito ombro para todos aqueles que não são adeptos do Sporting e, como tal, desejam ver o Vukcevic no estaleiro. Nós aqui no Record não tomamos nunca as dores do jogador porque somos imparciais.”
João, acho que tens toda a razão no que dizes. De facto, só em Portugal é que há o conceito da imparcialidade jornalística absoluta, quase como um dogma. Nos EUA, por exemplo, todos os jornais activamente se conotam, por exemplo, com políticos, o que contribui para a clarificação das coisas. Nós por cá ficamos sempre com aquela “dúvida”. E, embora seja justo dizer que essa imparcialidade normalmente até é conseguida, havendo, apesar de tudo, uma certa ética, ela não faz – excepto nos órgãos do governo, evidentemente – qualquer sentido. É, aliás, curiosíssimo o facto de não haver praticamente um colunista – atenção que já nem falo de jornalista – a revelar a sua preferência em relação a um candidato pré-eleições. É quase cómico observar o modo como os colunistas deste país se “contorcem” para não revelar a sua preferência, achando sempre – com um provincianismo que dói – que têm que “manter a imparcialidade” sob pena de “perder a credibilidade”.
No entanto, apesar de concordar neste ponto, temos que analisar estes jornais precisamente à imagem disto, ou seja, partindo do pressuposto da sua imparcialidade. Que me conste, nenhum deles alguma vez a negou e, pelo que já vi, gostam de a destacar. Por isso, este é que é o ponto da conversa: estes jornais que se assumem imparciais não o são, e não o são propositadamente e de um modo escandaloso!
P.S. Bom esforço com as capas, mas acho q nem é preciso discuti-las, a diferença é evidente (embora reflictam uma coisa – embora duvide que fosse essa a tua intenção – o Porto raramente pára nas capas do Record!
Por acaso não deixa de ser curiosa a 1ª capa que aqui colocaste Gil. Onde se destaca o Benfica ter ganho um jogo em casa ao Paços de Ferreira e o Sporting à Naval, e depois em baixo a pequenino se lê ‘Dragões a uma vitória de revalidar o título’, depois de uma vitória em Belém. Se fosse o Benfica ou o Sporting a uma vitória do título…
Nisso concordo em absoluto com os dois. Há uma desproporcionalidade óbvia entre o domínio desportivo do FCP e a sua representação nos media desportivo (pelo menos se o indicador for capas dos desportivos). Não estou a discutir isso. Parece-me uma verdade mais ou menos estatística que pode ter diversas explicações: percurso histórico do clube, representatividade nacional, relação difícil com a imprensa, centralismo das redacções, etc etc.
O que não compreendo é a ideia de que os jornais desportivos cumprem algum tipo de obrigação de equidade nos seus destaques. Não só isso é manifestamente impossível como nem sequer é algo que esteja implícito nos objectivos de um jornal. Fazer uma capa implica fazer escolhas e fazer escolhas implica sempre abandonar a imparcialidade. Levando o raciocínio ao extremo seria igualmente legítimo protestar pela ausência da equipa de hóquei do Gulpilhares ou de futsal do Mogadouro. São ambas equipas portuguesas de primeira divisão, etc etc. A escolha de capa para um jornal é sempre um processo, por definição, parcial e que leva em conta uma miríade de factores cujo peso relativo é da responsabilidade exclusiva de quem escreve o jornal. A parcialidade de um desportivo em Portugal está desde logo implícita quando o compramos. Dá mais destaque ao futebol que aos outros desportos, aos 3 grandes que aos outros clubes profissionais e por aí fora. Partindo deste pressuposto, protestar em registo de virgem ofendida que a sua parcialidade não se inclina no sentido que gostamos é um exercício meio fútil que só tem uma resposta possível: passar a comprar o jornal que traga os destaques desejados.
P.S. – Quanto ao caso em questão continuo a afirmar que ler nesta capa do Record um “desejo” da redacção de uma vitória do Sporting é uma reacção quixotesca que o meu Português não subscreve de maneira nenhuma.
Ó João, se há coisa que me irrita é participar numa discussão em que não há evolução!
Já expliquei no comentário anterior que não se trata do que deveria (“de”) ser, mas sim do que é. Concordo que os jornais desportivos não deviam ter qualquer tipo de obrigação. Mas a partir do momento em que se afirmam imparciais – e fazem-no – passam a ter. E o que acontece é que não têm. Ponto final!
Correcção: “e o que acontece é que não são (imparciais).”