Tive o prazer e a realização pessoal de organizar, neste último sábado, um colóquio sobre educação, subordinado ao tema “Avaliação do desempenho docente: dilemas e desafios”. Para este efeito, houve o objectivo de construir um programa rico e diversificado, reunindo diferentes opiniões e sensibilidades nesta matéia. Entre os convidados, esteve, naturalmente, o Ministério da Educação.
Eis que, quando pensamos que a nossa opinião sobre uma determinada entidade não pode descer mais, essa opinião atinge valores abaixo de zero. Depois de diversos contactos, por mail e por telefone, em busca de um representante do Ministério, chega na véspera a decisão de que, na ausência de alguém de Lisboa disponível, estaria presente alguém da DREC. Tudo natural, tudo legítimo e tudo compreensível.
O pior veio depois. Já depois de confirmada essa presença, faltando apenas referir quem seria o indivíduo que iria representar a instituição, telefonam-me do ministério dizendo que afinal o sr. Secretário de Estado Jorge Pedreira proibia taxativamente alguém da DREC de estar presente. Isto foi me dito sem qualquer argumento ou consideração, apenas com a ideia ridícula que, quando tinham anunciado a sua comparência, pensavam que eu só queria alguém para assistir e não para falar (???). Para culminar todo este processo, ainda me tentaram mentir de forma vergonhosa e extremamente amadora (pela falta de comunicação entre o Ministério e a DREC), ligando-me passados alguns minutos daqui de Coimbra, dizendo que lamentavelmente não viria ninguém porque, por uma coincidência incrível, ninguém estaria disponível, quando eu já sabia minutos antes que não havia autorização para tal.
Quando o Ministério da Educação está entregue a gente sem formação, nível e educação, que esperança podemos ter num futuro melhor neste sector?
P.S. Desculpem-me o desabafo, mas foi mau de mais para ser verdade.
…e mesmo assim não é de começar a pensar que temos que mudar deste sistema que tem a dirigir um país quem bate todos os recordes de incompetência-excepto no que diz respeito á propaganda-e que apenas se interessa pelo seu umbigo e pelo umbigo dos seus comparsas e que vê em todos os potenciais criticos, os inimigos.
Onde é que eu já ouvi falar disto?Já sei! Foi a estudar história. Lembram-se?
Gosto sobretudo do título do texto… Lol.
Quanto à situação que descreves, só surpreende aqueles que nunca lidaram com os “meninos” das “jotas”, que são, no fundo, onde se forma a nossa classe política…