A FPF tinha duas linhas de raciocínio alternativas a seguir:
– Encarar Portugal como uma selecção média, e, por conseguinte, seguir a regra pré-Scolari, contratando um treinador português, com algum curriculum mas barato
ou
– Encarar Portugal como uma selecção de topo e, consequentemente, seguir a regra Scolari, contratando um treinador top (que, tendo em conta a indisponibilidade de Mourinho, seria inevitávelmente estrangeiro), com um créditos firmados e, deste modo, caro.
Ora, Carlos Queiroz não se encaixa em nenhuma destas linhas de raciocínio, colhendo, precisamente, os lados menos bons de cada alternativa: não é um treinador de top e é caro (vai auferir o mesmo que Lippi).
Com tanto treinador competente disponível e, principalmente, com provas dadas, porque é que a FPF optou por Queiroz? Eu considero o homem bom treinador e tenho esperanças que faça um bom trabalho, mas está longe de ser uma solução de baixo risco e, acima de tudo, barata.