Finalmente uma aposta de relevo na cultura por parte da Câmara Municipal de Coimbra. Depois de um abaixo-assinado subscrito por dezenas de notáveis da cidade, que veio censurar a fraca aposta na cultura que tem caracterizado o mandato de Carlos Encarnação, a Câmara Municipal de Coimbra decide ceder o espaço do Pavilhão de Portugal à Orquestra Clássica do Centro. Podemos afirmar com alguma certeza que esta ideia não saiu da cabeça da espécie de vereador da cultura que temos, o Dr. (?) Mário Nunes.
Por outro lado, podemos referir os atentados que se têm vindo a cometer, como o corte no orçamento para o “Caminhos do Cinema Português”, ou a atitude de indiferença por parte da CMC em relação às instituições culturais da cidade (sobretudo em relação às da Associação Académica de Coimbra). Qualquer iniciativa que estas pretendam levar a cabo pode contar com uma certeza: não verão um cêntimo da Câmara. O mesmo não se passa, curiosamente, com outras autarquias da região, onde algumas instituições da cidade de Coimbra têm ido buscar apoios. Um fenónemo curioso, no mínimo…