Barca Velha, um vinho em que nunca hei-de molhar o “beiço”, lança a 16ª edição desde 1952. Vai ser vendido, no mínimo, por 100 euros, para o consumidor (e é esta a razão para a minha abstinência, no caso de haver dúvidas). A colheita é do ano 2000 e é lançada depois da “necessária” maturação. Curiosamente, é o segundo ano consecutivo (como se vê na imagem) – e 16º na história – em que o vinho é considerado excepcional e, por isso, lançado com este rótulo.
Anyway, gostava de provar. Pergunto-me sempre como saberá um vinho para ser tão caro…? Divido-me entre a ingenuidade e o cepticismo.
P.S. Se alguém estiver com ganas de abrir os cordões à bolsa, sugiro o “ida e volta” onde já vi esta “pinga” à venda. Só pedia que, caso tal se verifique, me avisem!
mas sao só uvas pisadas!!!!
… mas pisadas com carinho 😀
oh menino levava-ta ao Costa e vias o que era bom!
A diferença entre o barca velha e um vinho do mesmo calibre é a raridade das colheitas e a pouca produção, principal inflacionador do preço, independentemente da excelente qualidade do vinho (já tive a oportunidade de provar uma colheita dos anos 90).
Quando o vinho não é considerado suficientemente bom é engarrafado com o rótulo de “ferrerinha” , de qualidade inferior mas com o preço bem mais acessível.