Sócrates pede desculpa e diz que vai deixar de fumar.
Primeiro cria-se o fait-diver, devidamente colocado em parangonas nos jornais. Depois passa-se o dia a falar do assunto menor. No fim, a pièce de résistance: o primeiro ministro, “moralmente” obrigado a pedir desculpas, aproveita ainda a deixa para dar um tiro no próprio pé, dizendo algo no mínimo irrelevante, e no máximo…estúpido: que vai deixar de fumar.
Haja paciência!
P.S. Mais um belo exemplo da visão do Governo sobre esta Lei. O intragável paternalismo – a Lei não é para as pessoas deixarem de fumar, Sr Primeiro-Ministro, é para, fazendo-o, escolherem os locais certos para o efeito.