O conceito de “Associação de Pais” é, já de si, extremamente irritante.
Agora, acabo de descobrir que até há confederações de associações de pais. E porque “a gente está(mos) sempre a aprender”, sou confrontado com o protesto destas contra um dicionário de calão criado pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência, onde surgem, e passo a citar, passagens como:
Falando por mim, insurgir-me-ia apenas contra o ridículo – e quase hilaridade – do excerto.
As assustadoramente sérias “Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) e Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP)”, por seu lado, insurgem-se contra a possibilidade de passagens como esta “suscitarem a curiosidade dos jovens, atraídos pela linguagem usada”.
Quanto a isto, mantenho a posição: ridículo!
Se eu tivesse pais desses, era o primeiro a meter-me na droga…
Acrescento aos teus comentários certeiros o escândalo que é a CONFAP ser valentemente subsidiada pelo Ministério da Educação.
Em contrapartida, o senhor Albino Almeida (presidente da CONFAP) quase que faz uma vénia à ministra e aos secretários de estado nos debates em que frequentemente participa