O Grupo de Cordas da Secção de Fado da Universidade de Coimbra ajudou a despertar o público presente no palco principal da Queima das Fitas, preparando o terreno para a aguardada Orxestra Pitagórica.
Seis elementos do Grupo de Cordas, (des)equipados a rigor, foram suficientes para encher o palco principal da Queima das Fitas, proporcionando aos presentes – e atentos – um agradável espectáculo de som instrumental.
A plateia apresentava-se composta, embora apenas algumas dezenas dispensassem toda a sua atenção ao espectáculo protagonizado por esta banda.
O público pôde, então, apreciar a música protagonizada por este grupo, cujas “cordas” são bastante variadas, indo desde a tradicional guitarra clássica (vulgo viola) até ao exótico cajon, passando pelos indispensáveis bandilim, guitarra folk e cavaquinho.
A primeira parte do concerto ficou a cargo dos novos elementos que tocaram, entre outras, as tradicionais “quadrilha” e “contra dança”. Os “novatos” não deixaram, contudo, os créditos por mãos alheias, tendo presenteado o público presente com uma composição original, um medley de José Cid. A audiência, como seria de esperar, ficou em êxtase.
Já o final do concerto ficou reservado àqueles que se auto-intitularam “a brigada do reumático”. Os antigos membros do Grupo de Cordas foram fundamentais para que a plateia não ficasse privada das músicas de sempre, como o tradicional “medley de polkas”. Este grupo reservou ainda ao púbico uma música diferente, “Cajun”, terminando assim o concerto da maneira perfeita. A audiência, essa, aclamou unanimemente o grupo.
(artigo originalmente publicado em acabra.net)